O Técnico em Segurança do Trabalho (TST) possui um conjunto específico de habilidades e conhecimentos voltados para garantir a segurança e saúde no ambiente de trabalho. No entanto, alguns empregos, apesar de parecerem relacionados à área, não são adequados para um TST devido às suas responsabilidades distintas ou a um foco que diverge das suas atribuições principais. Em algumas situações, empresas podem tentar sobrecarregar o TST com atividades que não fazem parte do seu escopo original de trabalho.
Por que alguns empregos não são adequados para um TST?
- Foco Diferente: Muitas funções exigem atenção em áreas como produção, vendas ou finanças, afastando o TST de suas responsabilidades essenciais relacionadas à segurança no ambiente de trabalho.
- Falta de Conhecimento Técnico: Alguns cargos exigem conhecimentos técnicos que vão além da área de segurança do trabalho e não são compatíveis com a formação do TST.
- Responsabilidades Incompatíveis: Certas funções podem exigir decisões que, por serem em desacordo com a segurança, podem comprometer a integridade dos trabalhadores e os padrões de segurança.
Exemplos de empregos geralmente incompatíveis para um TST:
- Operador de Produção: O foco principal é a produção e a pressão por resultados pode fazer com que a segurança seja negligenciada.
- Vendedor: Embora tenha uma função importante, o vendedor está mais focado em atingir metas comerciais, o que pode gerar pressões para priorizar as vendas em detrimento da segurança.
- Contador: Responsável pela gestão financeira da empresa, o contador lida com questões que não se relacionam diretamente com a segurança do trabalho.
- Engenheiro de Produção: Apesar da relação com a segurança, o engenheiro de produção está focado principalmente na otimização de processos, o que pode levar a escolhas que impactem negativamente a segurança dos trabalhadores.
Qualidades e habilidades essenciais para um TST:
- Conhecimento Técnico: Conhecimento das leis trabalhistas, normas de segurança, primeiros socorros, ergonomia, entre outros.
- Habilidade de Comunicação: Essencial para interagir com todos os níveis hierárquicos e promover a conscientização sobre práticas seguras.
- Liderança: Capacidade de influenciar, motivar e engajar colaboradores para que adotem comportamentos seguros no ambiente de trabalho.
- Análise de Riscos: Habilidade para identificar e avaliar os riscos presentes em diversas situações e ambientes de trabalho.
- Proatividade: Ter a iniciativa de propor soluções e implementar medidas para controle de riscos e prevenção de acidentes.
Conclusão:
Em resumo, um TST deve buscar oportunidades que permitam aplicar seus conhecimentos e habilidades em segurança do trabalho, de modo a contribuir para a prevenção de acidentes e a promoção de um ambiente de trabalho seguro e saudável. Desviar-se de suas funções principais pode comprometer sua eficácia e a segurança do ambiente no qual está inserido.