As reuniões da CIPA podem parecer monótonas, com muitas ações apenas sendo arquivadas, mas são essenciais para resumir o que foi feito no mês e planejar as medidas futuras. Mesmo com limitações de orçamento ou tempo, é crucial, especialmente nas primeiras reuniões, criar um cronograma de ações viáveis para o ano. Não adianta propor iniciativas que demandem alto investimento ou muito tempo para serem implementadas.
Embora algumas empresas mantenham a CIPA apenas para cumprir obrigações legais, o pouco que se faz já pode contribuir para mudar mentalidades e melhorar a cultura de segurança. Entre as ações típicas da CIPA estão a realização de treinamentos, análise de EPIs, investigação de acidentes, avaliação de máquinas, além de propor melhorias tanto para a empresa quanto para os funcionários. A SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) também é uma parte importante dessas atividades.
Uma boa prática é trazer parceiros especializados, como empresas de segurança do trabalho, fornecedores de EPIs ou profissionais da saúde, para colaborar em eventos além da SIPAT, abordando temas como saúde ocupacional, DSTs ou alcoolismo.
Se houver interação com outras empresas do setor, vale observar as práticas de SST (Saúde e Segurança no Trabalho) que elas adotam, e avaliar o que pode ser aproveitado.
Outro ponto importante é garantir que as reuniões sejam registradas corretamente, com atas detalhando as ações e a presença de todos os membros. A falta recorrente de algum integrante pode levar à sua substituição por um suplente, que deve ser o que teve mais votos.